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Thursday, January 29, 2009

Sleep Tight Tiger

touch me

I love you love you first thing in the morning
The day time the night time when the angels are calling
They whisper in the top of my tongue
a tiny little word that tickles your ear drum

Sleep tight tiger
Sleep tight tiger - sweet dreams till tomorrow
Sleep tight tiger

Sleep tight tiger sweet dreams till tomorrow
I'll be teardrop in your pillow the beautiful sorrow
I love you like I do in the noon
I am the shadow on your skin and I'll be gone very
soon



Husky Rescue.

Monday, January 19, 2009

"She wants something from me... She is like me; empty, hollow, soulless. But she longs for it. Something only I could give her. So it turns into my longing too. My willing... My necessity."

There was something Father Harrisson could never understand. He always knew I didn't have feelings. He was the only one to know it though. Used to be. He taught me to fake those feelings to the nuns, to the salesman and to the old lady on the street fairs. He taught me to fake them to the other children. And he taught me well. But there was something I didn't have to fake and he couldn't understand.
I could see music, I could know music, I could almost shake hands with music. What I mean is that everytime I would listen to a melody, one without voices singing, I could see its true form, literally, in shapes and colours, and a unique personality. While the notes were tangling and turning and changing, I could see something taking form. And by the time the music was over, I was facing a whole individual.
It was never something random. Each note had a shape and a colour. Just like you know they have a different sound, each one. And they have different combinations: A minor in front of a C is never like C in front of A minor.
It's almots mathematical. Always exact, but infinte.
Mozart is usually happy, frenetic, daring. Beethoven is more deep, lonely, sad. Sometimes grumpy.
I didn't have feelings but I could recognize them since I was born. Eventually I found out I could borrow those personalities and feelings from those melodic individuals. It was better than faking.
Maybe this was mechanims I was born with. A mechanism of self-protection. Maybe it's just something I created for fun. But there's something Father Harrisson and everybody else learned and agreed with. I was talented for music.
Play the music just once, sometimes just half, and I will tell you all the notes, on the right time, with the right tone. And you will choose an instrument and I will reproduce the music on it.
But what happens when a person who doesn't have any feelings, who doesn't carry a soul decides to compose something? Turns out that the music is still more alive than its creator. She is alive!
I hear it in my head. She wanted something. Something to fill the emptiness. She wanted me to give it to her. And she was starting to make part of me. Her need turning into mine. Her willing taking over mine. And I couldn't control it. I wanted it! A life. She wanted me to give her a life. I couldn't give mine. Mine was empty as well. So I took a life. I took many lives.
The only thing I regret is having caused Father Harrisson so much trouble. We had to move very often. Sometimes we would move two or three times a year.
He would do anything to protect me. To protect his little monster. I appreciate that. I know its value.
"I did it again, Father", I would say.
After sometime he would just ask me if I had done it right; if I was sure I had not left or forgotten anything behind that could lead to us.
Oh, how I loved the old times. No blood tests, no fingerprints identifications, no GPS, no internet.
And you ask me why I'm so technophobic. Technology made my life...tragic. And somewhat boring.




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Este texto é protegido por direitos autorais. Registrado em cartório. Se copiar já sabe que vai levar pau!


R.N.

Sunday, January 11, 2009

Pro Dia Nascer Feliz

Você tira o chapéu pro Ney Matogrosso, eu tiro a roupa toda!!!
Então o show do Ney no Canecão compenssou todos os dias ociosos e perigosos demais que passei em Maricá. O ócio é perigoso para mim.
Mas que homem sensacional. Ou eu devo dizer...sei lá...no palco ele parece mais uma coisa assexuada, porém cheio de sensualidade!!
E todo o trabalho de montagem, iluminação, a banda... Tudo muito lindo. Quanta arte incorporada. Esse éo meu tipo de overdose. Overdose artística. Embora eu seja meio chata pra certas coisas, meio conservadora até, eu fiquei admirada como ele conseguia esbanjar tanta sexualidade, sensualidade, sem ser, nem por um segundo, vulgar. E pelo amor de deus, o cara tem 66 anos!!! Se todo homem de 66 anos fosse assim, não existiria, velhinhas (nem velhinhos, no caso do Ney) rabujentos por aí. Afinal de contas sexo saudável e feliz melhora tudo e mais um pouco na vida da gente, não é?
Se eu chegar aos meus 66 com tanta energia assim... Meu marido que se cuide (tá dado o aviso).


"Me deixe alto que eu prometo, prometo sim, que te deixo mole!"

Thursday, January 01, 2009

Nobody moves, Nobody gets hurt

O mormaço escaldante me irrita enquanto assisto o Freud, mistura de labrador com fila, assustando os pombos que param pra beber a água da piscina. Eu não posso beber água. Mas não estou com sede. Estou com fome. Mas não posso comer. Estou trancada do lado de fora da casa. Sim... Minha mãe decidiu que hoje ia dar uma com meu padrasto, então ela deixou subentendido que eu não deveria subir pro quartinho que fica no quintal da casa. Deixou uma rede pra mim do lado de fora, para o caso de eu querer tirar uma soneca no jardim. E duas latinhas de atum em algum lugar dentro da casa, junto do pão, para o caso de eu ficar com fome... já que eu só comi algumas batatas cozidas no almoço porque o resto era feijoada ou saladas que não conseguem se decidir se são salgadas ou doces, considerando que uma delas tinha frango misturado. Para mim só sobrou arroz e batata. Não me submeteria a tomar caldo de feijão misturado com carne outra vez. É nojento. Com tudo, acho que ela não pensou que fossem trancar a casa pelo lado de dentro. Pelo menos eu posso contar com a companhia do Freud (pena que ele seja um babão). E tenho o laptop do meu namorado. Esta última colocação merece uma ênfase:

Os conceitos de determinadas convenções e tradições foram se modificando com o tempo. Nos tempos medievais trovadores cantavam sobre heróis cavaleiros que salvavam suas amadas montados em seus cavalos e armados com suas espadas. Hoje eu visualizo um novo tipo de herói. Afinal de contas, salvamento melhor do que esse que meu namorado fez ao me emprestar seu notebook e seu mini-moden, só mesmo tendo vindo aqui "montado" num avião branco para me resgatar armado com um cartão de crédito para pagar as passagens de volta. Mas esta parte já seria conto de fadas. E eu odeio contos de fadas absurdos. Primeiro porque eles nunca acontecem. Segundo porque, se acontecessem, nunca dariam certo.

Os posts está ficando comprido. Oras, não me culpem. Que mais posso fazer!? Pegar a minha carteira e sair cidade a fora procurando por uma lanchonete? E depois me perder por horas e se por acaso eu me encontrar de novo, descobrir que meu braço é curto demais para alcançar a tranca pelo lado de dentro do portão. Aí eu não estaria, simplesmente, presa do lado de fora da casa. Eu estaria, literalmente, presa do lado de fora da casa!!! Não...não parece que me restaram muitas opções. Vou ter de esperar de dedos cruzados até que alguém acorde.

O que é isso? Uma pontinha de ressentimento? Parece até que vai chorar. De raiva.

Ainda bem que tem um lavabo do lado de fora da casa. Imagine não poder nem mesmo ir ao banheiro. Eu faria xixi na piscina deles ù.ú

FELIZ 2009!!! Imagine que eu nem consigo imaginar de quantas maneiras meu primeiro dia do ano poderia ser melhor do que isso.


Faltam apenas...UMA ETERNIDADE!