Pages

Tuesday, December 30, 2008

slowly...

Eu sempre estive acostumada com duas coisas em mim: Minha constante distração do mundo a minha volta acompanhada de uma introspecção não tão solitária quanto a da maioria das pessoas normais, e meu particular vazio, desprovido de um interesse mais humano e sincero pelas coisas que...normalmente, atraem as pessoas. Mas alguma coisa mudou. Mudou drasticamente, talvez.

Estou em Maricá, Rio de Janeiro. Devo passar doze dias nesta casa de praia em que me encontro. Hoje é, apenas, o segundo dia. Já está sendo mais difícil do que ontem. Minha distração usual não variou muito. A minha introspecção é que se tornou solitária...na maior parte do tempo. É um pouco confortável. Minha constante companhia está de recesso. Férias de verão para o meu serial killer imaginário (é impressionante essa capacidade de debochar de mim mesma).

O quê realmente mudou foi aquele vazio; aquele que era sempre acompanhado de pacotinhos descartáveis de emoções. Nada muito prolongado. Nada muito real. Este vazio que sinto agora é totalmente diferente. Ele está preenchido de uma gama de sentimentos verdadeiros e profundos. Não estou acostumada a isso. Mas é o que eu denominaria com bastante segurança de... saudade.

Em pensar que quando eu estiver de volta a minha cidade terei, apenas, prováveis 13 dias para tentar aniquilar esta saudade, até que tenha de partir...Me mudar, enfim. E quando penso nisso é como se um outro vazio, um buraco, cheio de uma outra remersa de sentimentos muito parecidos, porém mais intensos do que os primeiros, surgisse e começasse a dar um nó na minha garganta e umidecesse meus olhos mais do que o necessário.

Ficar nesta casa por esses dias não deveria ser tão ruim. Mas é complicado quando se sabe que as convenões sociais não te permitem relaxar. Preciso interagir com estas pessoas. Para mim não é difícil. Na verdade, agradar as pessoas e fingir que elas me agradam é a tarefa mais simples que existe. Mas não é confortável. Ninguém disse que todo mundo gosta de fazer aquilo em que é bom. Mesmo assim, alguns elementos da convivência com indivíduos relativamente estranhos podem ser "tricky". Te pegam de jeito. Por exemplo:

Eu não como carne. CARNE. Isso implica frango, presunto, salsicha, etc. Sentar numa mesa de carnívoros para mim nunca foi problema. Até porque...faz tempo que eu sentei numa mesa só de carnívoros fervorosos. E quando isso aconteceu, eles comiam carne de boi. O que não me incomoda tanto assim assistir. O que me incomoda de fato, é esse meu nariz supersensível. O cheiro da carne bovina só é forte quando ela ainda está sendo preparada... Mas hoje na mesa, todos devoravam um peru gigantesco. Eu estava feliz com minha salada. Mas aquele cheiro... Me dava náusea. E eu não pude deixar de notar como era animalesco...ou deveria dizer - humanesco"? - aquele comportamento... dilacerando o pobre do peru. Eu só me esforcei para prender a respiração o quanto podia. Só lamentei não ter saboreado melhor a minha salada com farofa e arroz... Eu preciso do meu olfato para sentir melhor os sabores. Bem, fui a primeira a terminar e escapulir, o mais rápido possível, da mesa.

Sem dúvidas estes serão longos e temerosos dias. Ainda tenho 10 pela frente. E um livro e meio para me ajudar a enfrentá-los. Sem falar no laptop do Seh...Obrigada!!! Eu amo você! Mas é cruel que tudo tenha seu cheiro. É torturante essa falta da presença física... embora esteja sempre presente.


10 days left.

Wednesday, December 24, 2008

Inkheart

Grafite

Twilight



Aquarela
Blood red Rain Deep Blue



Desenhos velhos, com novas melhoras em photoshop.

Monday, December 22, 2008

Poesia

Latrina
Nesta cabine solitária
Onde a vaidade se apaga
Todo fraco faz força
Todo forte se caga

Friday, December 19, 2008

R.I.P

Não mais respirava, nem se mexia. No entanto, parecia dormir tranquila. E cheirava a margaridas... Brancas. E eu nada sentia. Nada que transcendesse os cinco sentidos básicos.
O caixão era muito pequeno e...muito pesado. Meu irmão não tinha forças emocionais para ajudar a carregar. Eu carreguei.
Missa. Pernas balançando, olhar ansioso, braços cruzados. A missa é a parte mais difícil. É sempre difícil fingir dentro daquelas paredes cheias de olhares de penitência e palavras ecoando falsa salvação. Uma hora. Uma eternidade. Quase todos choram, mas todos rezam. Eu me concentro em fingir como posso. Mas nada de acompanhar as orações. Sentar "paciente" e levantar ao comando é o suficiente. Com meu maior esforço.
As palavras mais religiosas que pronunciei: "Deus me livre". Quando, após subir ladeiras e mais ladeiras levando o caixão, chegamos ao cemitério e assistimos taparem a cova com tijolos e cimento. Foi a primeira frase espontânea do dia.
Enfim, acabou. O que fazer depois? Assistir DVD novo do Linkin Park.
Por enquanto, é como eu encaro a morte. Fria e estéril como o próprio moribundo.
Se Maria Elisabete se foi...que tenha ido em paz. Se não foi, que vá logo. Se simplesmente acabou, ótimo - no meu ponto de vista.

Monday, December 15, 2008

2x2

"Just 19 and dream obscene with six months off for bad behaviour" - Special Needs

Meu irmão me trocou por dois sacos de gelo. E eu fui, feliz, comer sanduíche de atum com meu namorado MUAHAHAHAH!!!*risada maléfica*.

Eu- Posso sair para comer algo com o Sérgio?
Irmão- Se ele trouxer dois sacos de gelo eu te dou até o dinheiro pra você lanchar.

Adoro quando acaba o gelo do whiskey. Pensando bem...ainda bem que acabou o gelo e não o whiskey.

Pai- O QUÊ!? Você deixou ela sair por dois sacos de gelo!?
Irmão- Tem razão. Devia ter pedido dois litros de whiskey que ele trazia.

Isso é que é vida. Fugir pra comer sanduíche de atum na casa do namorado, depois de assistir madagascar 2 e ir para o parque pra ver o finalzinho do show de Mutantes (de graça). Melhor do que isso, só com pizza de atum ;)


[orkut] Sorte de hoje: A maior barreira para o sucesso é o medo do fracasso... na cama!

Friday, December 12, 2008

Erotic Saints

Image Hosted by ImageShack.us





"Until we all are grown apart
We live our lives the way we want
Until we all are torn apart"

Thursday, December 11, 2008

Sometimes I...

Há dias em que eu acordo quieta. Não dá vontade de falar, não dá vontade de fazer nada. Ás vezes essa sensação só aparece à medida que o dia vai se estendendo. Ás vezes dá vontade de chorar sem qualquer motivo aparente. Só pela vontade de chorar. Ás vezes, quando falo em chorar, já estou chorando. De vez em qaundo eu quero cortar o cabelo e ficar mais bonita. Ás vezes eu nem quero pentear o cabelo depois de acordar. E vestir uma roupa legal só pra sentir o estilo. Mas, ás vezes, só quero ficar de pijama ou sair com uma camisa velha e havaianas. Ás vezes eu não gosto de ponto parágrafo. Ás vezes eu não gosto de pontos, mas ás vezes eu vejo pontos demais. Ás vezes eu sou eu. Ás vezes eu sou ele. Ás vezes eu não sei quem sou. Hoje eu sei que não sou ninguém em especial, além de Raíssa. E não quero fazer nada em especial a não ser sair com Fred e Matheus para dançar na maquininha de Pump it! e quem sabe...cortar o cabelo. Mas eu não tenho certeza se quero cortar o cabelo, porque, ás vezes eu gosto do meu cabelo do jeito que ele está, mas, ás vezes, eu não gosto do meu cabelo de jeito nenhum. É sempre bom ficar sozinha(embora eu nunca esteja completamente só). Mas, agora, é melhor estar com o Seh... Ás vezes eu gosto dele sorrindo, falando, dando gargalhada. Ás vezes eu só o quero quieto, sério e em silêncio. Ás vezes eu gosto do silêncio. Mas, ás vezes, eu só quero gritar. Eu nunca gosto quando me tocam. Mas, ás vezes, toda regra tem uma exceção, um momento, uma pessoa. Eu nunca gosto quando um estranho me toca. Mas, ás vezes, eu não gosto quando minha mãe me toca. Eu não gosto quando o Seh não me toca. Então... ás vezes eu não me entendo. Ás vezes eu não quero entender! Ás vezes eu penso que é hora de acabar. Mas, ás vezes, eu só quero continuar escrevendo. Então... ás vezes eu não sei o que fazer. Ás vezes eu não quero saber.

Tuesday, December 09, 2008

REACHLESS

Breathless

Je suis trés content! Pour quoi? Suddenly I see... I see she's a beautiful girl. She dresses black and white and she laughs at any pretty and funny thing. Suddenly I see; Elle est trés content. C'est quoi importe! C'est tout et c'est tout de rien!
She's happy when the wind blows and the flowers grow. Quand je pleure et quand je souris...I can see he's a beautiful boy. What? Beautiful!? Oui. Much more than handsome. Suddenly I see... Why you mean so much to me. Je t'aime!


...



Estou muito feliz por meu namorado ter feito um blog também. E fiquei mais feliz ainda por ter ajudado em alguma coisa. Check it out!

tentando perceber o imperceptível


with love,

R.N.

Thursday, December 04, 2008

The Man in Black


Hell Way

As I walked through the hall way
Looking back
I saw a man in black
Alas, he wasn't there today
Oh, how I wish
how I wish he would stay

R. Nightingale

Wednesday, December 03, 2008

Filling My Empty Room

coisinha de criança ^^ Eat well, read well.


Vou te dizer, meu caro amigo, que depois de tantos anos(pois não posso contar nos dedos das mãos), é bom poder sentir. Sentir de verdade. Sentir algo real e tangível. Sentir-te.

Ops, I'm in love.

Estou enchendo um quarto, antes vazio, de sentimentos. Amor, alegria, tristeza, saudade. E qaundo eu partir... vou encher a mochila. Porque tem o suficiente para ocupar todo o conjunto imobiliário de uma nação. ^^

E eu não preciso temer, certo? "Hay que endurecer, pero sin perder la ternura jamás", já dizia Che Guevara. Eu devo me render, agora, a esta frase, e sem ter o orgulho ferido. Até já posso ver as mudanças acontecendo. Todos podem. E se é pra mudar no real, a gente muda no virtual também, nessa vida transcendental que a gente leva na era tecnológica. Pixel por pixel. Do pó ao pó. Então, comecei por mudar o blog. Nem melhor, nem pior. Diferente. Ao contrário do real, que melhorou bastante.

Bom, então vamos aos agradecimentos:

Obrigada Seh, por me fazer tão feliz.
Thanks to Werehouse, pela foto do layout.
Obrigada Lay, por me fornecer a trilha sonora perfeita pro meu trabalho.


ORKUT
Sorte de hoje: O pessimismo nunca ganhou nenhuma batalha...na cama.

Tuesday, December 02, 2008

[F]urnication [U]nder [C]onsentment of the [K]ing

ui!

Tudo nessa vida já vem embutido com um rótulo, um descrição, uma bula, manual de instruções ou... Um Duplo Sentido. Sim! Um duplo sentido, seja ele subliminar ou discarademente exposto, ele está lá. Basta acrescentar o tom certo e se tem o efeito desejado (ou indesejado).

Isso é bastante interessante. Digo porque é possível ver até o mais certinho e imaculado dos santos perdendo a postura diante de uma situação desconcertante, como essa de brotar algo impróprio de uma frase inocente.
Mas eu, como boa marota que já vive no meio da selva caótica da puberdade, decidi permutar alguns significados semânticos de dterminadas palavras. Isso evita constrangimento pra mim, pra quem está ouvindo e...dá o maior nó na cabeça de quem está em volta.

É aquela coisa...Se eu te chamo para ir a uma festa, é porquê vamos a uma suruba. E se te chamo para ir a uma suruba é porquê vamos a uma festa! E fica tudo beleza. Quando não...Posso simplesmente chamar meu namorado para comer uma pizza de atum e tudo vai depender do tom, do olhar e da intenção que ficará pairando no ar. MUAHAHAHA (risada maléfica).
Piadas internas também vem a calhar. Mas estas dependem de convivência e intimidade. Algo difícil de se adquirir nos dias de hoje.

Mas também dá pra ser paranóico e ver uma mensagem subliminar em tudo quanto é filme infantil, propaganda de tv ou dvd da xuxa (esse tem mesmo!>.<). Sem falar nos tarados-secos de carteirinha. Esses que enchergam duplos sentidos até onde e quando não existe nenhum. Mas no caso deles está tudo na(s) cabeça(s). São aquelas criaturas que deveriam ser estudadas por descobrirem que seus pênis tem vida própria e são mais inteligentes do que eles.

Quem é que nunca viu aquela cena do Rei Leão em que Simba cai na grama e um monte de pozinho sei lá o quê sai flutuando e forma a palavra SEX no ar!? Esse é o menos pior. Mas é claro que também temos os espertinhos do pedaço, que fazem questão de fazer piadinhas subentendidas. Akira Toriyama, o renomado mangaká que escreveu Dragon Ball, por exemplo, adorava uma mensagem subliminar satânica ou pornográfica. Mas também gostava da pornografia e satanismo explicito(adoooro)!!...
É nunca vou me esquecer de que a filha do Mr.Satan, lutador famoso de Dragon Ball Z, se chamava Videl. Pra quem não percebeu: é um anagrama de Devil, ou demônio.

Eu levo tudo no bom humor. É divertido. Mas... cada doido com sua loucura, certo? Eu tive uma amiga evangélica que os pais obrigaram-na a queimar todas as fitas de video da Disney que ela tinha. Coitadinha, acho que só tinha uns 6 anos. Na idade dela, meu filme predileto era o Drácula de Bram Stoker e a melhor cena era a do Keanu Reeves sendo comido(com seus originais e duplos sentidos) pelas três noivas do Drácula.
Como eu ia dizendo... cada um na sua e a amizade continua.

Mas bom é isso mesmo. Sex, Chocolate and Rock 'n' Roll. BOM DEMÁS (olha a piada interna aí). E o melhor que eu posso dizer agora é:


Pizza de atum, amor?


Au revoir.

Monday, December 01, 2008

Twilight Aurora

Engraçado...lembrei que tinha escrito uma estorinha dessas de fórum(fanfiction ou whatever) no antigo(mas não velho) forum do Yatta! e decidi ir lá resgatar a historinha. Por sugestão, inconsciente e indireta, do meu sábio namorado que uma vez me disse: "essa galerinha jovem não faz backup de nada". Mas o que há de engraçado nisso? É que ele me deu de presente da aniversário um livro sobre vampiros chamado "Twilight"(Crepúsculo) e veja o título da estória, que inusitado: Twilight Aurora.
Não era nada de mais, realmente. Apenas algo que "vomitei" alí mesmo na página do fórum. Mas foi minha primeira experiência descrevendo uma batalha. Pra mim foi um total fracasso. Mas foi divertido. Claro que os leigos do mundo dos vampiros vão ficra meio perdidos no contexto da estória.

Bem...isso não é bem um backup. Mas no meu blog vai estar mais seguro que largada às moscas no fórum. Então...fasten your seat belts e abre aspas.

"Canto I - A Marcha das Criaturas fora do Tempo

Idade das Trevas. Durante a Revolta Anarquista.

Não foi há tanto tempo. Quando nós estávamos de volta ao começo, e ali ficamos... Esperando o inverno trazer com suas brisas gélidas boas novas sobre um fim menos miserável. Porque nós estávamos caindo em direção a este e já estávamos cansados demais para nos darmos conta. Mas os farrapos de esperança que nos restaram não eram suficientes para mais nada além de suprimir momentaneamente nosso emergente desespero, embora nos dessem força para continuar esperando.

Estávamos consumidos pelo cansaço, pela solidão, pelo frio, pela infindável dor e agonia... Pelo medo, pois tínhamos medo, apenas não podíamos entrar em pânico. Não cabia em nossos modestos direitos.

Estávamos em guerra há uma interminável marcha de anos, décadas, milênios. O tempo não era capaz de nos alcançar. Estávamos em guerra com nós mesmos desde o dia em que (re)nascemos e sentimos ainda com os corpos nus, os horrores que a simples existência já guardava para nós. E digo isto por aqueles afortunados que atravessaram a infância ou o quase traumatizante ofuscar do momento do parto ou do abraço, tendo ficado feridos e até inválidos, porém vivos.

Estávamos em guerra com o mundo e com tudo que possuísse matéria... e tudo que existisse pois, embora tivéssemos matado todos os ídolos, ainda restavam os sentimentos. E estes não nos valeriam de nada, pois nunca fomos humanos, tampouco animais. Talvez não fossemos sequer átomos. Éramos únicos e éramos poucos. Existíamos por razões desconhecidas, mas não pertencíamos a ninguém e não viemos ou iríamos a lugar algum. De repente, já não tínhamos certeza se existíamos. Mas uma coisa era certa... Onde quer que nós estivéssemos, afetaríamos a tudo e a todos.
Enfim, erguemos nossas lâminas afiadas pela dor e unimos nossos escudos endurecidos pela experiência, e marchamos ritmicamente em direção ao tão esperado fim que jamais chegara para acalentar nossas almas (se é que as temos). Então que seja. Até que esteja findo. Caminhamos em direção ao crepúsculo.


Zion.


Canto II - Alvorada


Idade Contemporânea. Winter. Londres, Inglaterra.

De calça jeans, blusa preta ao estilo gótico, tênis all star com cadaços cheios de desenhos de pequenos crânios e mal agasalhada em pleno inverno londrino, encontrava-se Aurora, em um beco escuro e úmido. Caminhava em direção ao Moonlight Mile, o antro mais clássico de vampiros, demônios, garous e criaturas tanto do dia quanto da noite, que já não andam abertamente entre os seres humanos nesta nova era antropocêntrica(ou assim se faz parecer).
Aparentemente não passava dos 20 e poucos anos de uma jovem saudável. Mas um fitar de olhos seria o suficiente para perceber a longa marcha de anos, décadas, séculos...que ela havia percorrido rija e inabalável.
Quanto tempo tinha agora? 300 anos desde o abraço?... Obviamente era dotada de uma experiência refinada.

O Sol começava a se levantar por trás das nuvens, bem às suas costas. Ela parecia não dar muita importância, mantinha o passo firme. Mas não havia mesmo com o que se preocupar, já estava próxima da segurança.
Por fora, realmente, o Moonlight Mile, pareceria um pub qualquer....e por dentro também. O que importava mesmo eram os fundos e o subterrâneo.

O dia começara...

Aurora entrou no Dimitri's Café e seguiu até a porta dos fundos onde lia-se em letras claras e grandes V.I.Ps (Vampiros, Imortais, Psíquicos e sobrenaturais em geral. Dimitri era dotado de um humor obscuro). Passou pela porta onde seguia um corredor de tijolos, estreito e escuro onde ao fim não havia saída...apenas um espelho. O Seele Spiegel ou Espelho da Alma. Esta era a verdadeira entrada para o único lugar onde uma única regra era válida: não há regras(teoricamente falando).
Aquele que se prostrar diante do espelho verá a sua alma em seu reflexo. Mortais comuns não resistem a este olhar e acabam tendo suas almas aprisionadas no espelho. E mesmo o mais inabalável dos imortais, perde a postura após olhar para o espelho por mais de 10 segundos.
Mas Aurora tinha passe livre pelo espelho...ela podia simplesmente atravessá-lo e chegar ao outro lado como se fosse uma porta qualquer, e assim o fez. Isto é por que ela pertence ao clã de vampiros conhecido como Lasombra. Estes vampiros, manipuladores das trevas, não possuem reflexo...e acredita-se que a própria matéria que os constituem em corpo e alma é feita de sombras. Alguns chegam até mesmo a acreditar que estes seres não possuem alma. Adentrar a escuridão é um luxo do qual Aurora podia usurfruir...constantemente.

Eis o bom e velho caos encarnado. Vampiros e garous jogando pôquer, médiums se embebedando, demônios estuprando fadas em melodiosas paródias sexuais em quartos privados...
O Moonlight Mile organizava-se mais ou menos assim... No primeiro andar a pista de dança, o bar, a área pública. No segundo andar, quartos e áreas reservadas. No subsolo... a gaiola.
No subsolo não há uma lei que governe...e não há um regente. Mas todos sabem que lá dentro seitas, como as vampíricas Camarilla e Sabbat, não valem nada! ou que sua autoridade servirá apenas a ti próprio. Cada um mantêm suas próprias tradições a gosto. Mas se algo acontece nos outros dois andares, e alguém quer acertar as diferenças... é para gaiola que eles vão. Um ring onde a luta acaba com a submissão ou com a morte. Uma vez dentro dele...vale tudo!
E era para lá que Aurora seguia.

Centenas de criaturas agarravam-se as grades, gritavam, praguejavam e amaldiçoavam ordenando que a luta começasse. Um homem alto e robusto, vestindo um sobretudo e uma calça de couro preto, estava parado, leonino, no centro da gaiola sem dar a mínima para aqueles animais em volta.
Aurora agarrou-se na grade próxima a porta e com um impulso adentrou o ring...observou o homem de costas para ela por alguns breves segundos e estalou os dedos, deixando escapar um sorriso discreto e maquiavélico.
"Está atrasada!", disse o homem, virando-se para ela.
Ela permaneceu em silêncio, apenas a fitá-lo com aquele olhar afiadamente penetrante.
Finalmente ele avançou em sua direção rugindo em frenesi. E ela graciosa e velozmente saltou desviando e agarrando-se nas grades do topo, mas olhando para seu adversário.
"Esta luta é desnecessária, Gerard! Desista!", ela disse com um tom de benevolência.
O homem foi tomado por um acesso de raiva, um surto de fúria indomável.
"AURORAAAA!!!!!!!"
"Então que seja", pensou Aurora, largando-se das grades e caindo de braços abertos em direção ao vampiro. Ele saltou em sua direção e os dois chocaram-se de frente, ambos usando suas disciplinas de Potência, caindo no chão da gaiola. O Brujah, Gerard, virou-se por cima de Aurora e socou-a, afundando sua cabeça no chão e em seguida envolveu seu pescoço e a ergueu até que os pés não tocassem mais o chão, em frente a si.
"Quem é que vai desistir agora, hein!? Sua vadia desgraçada!!"
Aurora tentava recobrar os sentidos enquanto ouvia a voz, que mais parecia um rosnar, do vampiro.
"Isto é por Salomé e os outros!", disse o vampiro abrindo o punho direito e esticando o braço para trás, preparando-se para perfurar o coração de Aurora com a própria mão.
"Eu avisei..." disse Aurora abrindo os olhos, agora completamente negros, e abrindo a boca ferozmente, fazendo seus caninos crescerem. E em uma fração de segundos, ela usou a mais poderosa disciplina dos Lasombra, a Tenebrosidade. Tendo escolhido a Escuridão Interior como seu golpe, ela expeliu pela boca a suas próprias trevas.
A massa de sombra golpeou o Brujah, queimando-o com um frio que provoca cicatrizes na alma e sugando seu sangue em torrentes!
O vampiro caiu completamente seco, porém ainda "vivo". Ela se recompos, ajeitando a blusa e os cabelos. E agaixou-se para dizer as palavras de misericordia.
"E agora? Quem vai vingar a sua amante e amigos!?"... O vampiro gemeu quase sem forças e em agonia. Aurora tirou uma adaga da calça e arrancou a cabeça do vampiro, levantando-a para o público frenético! Atirou-a para trás e desceu as escadas da gaiola em seguida. Sempre fina, sempre atenta, sempre mortal.



To be continued..."

Obviamente que isto acabou aí. Foi um fracasso infantil e divertido. Ponto.

Friday, November 28, 2008

Black Friday Rule

Engraçado como o ser humano tem dessas coisas, né? A gente fala a verdade e vê o outro completamente insatisfeito com ela. Não é só descrença ou falta de confiança. Parece que ultrapassou esse nível e agora chegou ao da Frustração das expectativas. Como se mentir fosse lhe trazer mais benefícios a partir do momento em que você verá o outro satisfeito em ver suas expectativas concretizadas.
Então, meu caro, para que você também não se frustre; Não minta. Preveja as expectativas dos outros e ultrapasse-as. Quando digo isso, eu quero dizer:

Você foi andar de patins com sue namorado e ficou presa num engarrafamento na volta. Sua mãe já te liga incrédula. Todos, provavelmente, acham que, na verdade, você está fazendo sexo. E você não levou meia para patinar. Pegou uma emprestada com seu namorado.
Já que era tarde de mais para superar as expectativas dos genitores, o jeito era ficar no carro, tentar fotografar o engarrafamento e fazer piadinhas cretinas da situação....do tipo:

- E a meia? Foi patinar sem meia!?
- A meia era de látex descartável. Sujou, jogou fora!

- Porque você demorou tanto para trazer minha filha de volta!?
- Desculpe eu estava preso!
- Engarrafamento, é!?
- Não. Ela que não quis sair de cima, mesmo!

Ah, sim! Á C I D O!! Aguenta o tranco agora, ou PEDE PRA SAIR!! Porque eu estou só começando! x9
E quer saber do quê mais!? Vou ouvir punk rock irlandês que é o melhor que eu faço! E como já dizia um sábio amigo meu numa manhã na sala da diretoria em sua pacata escola...

MORRAM TODOS!!!!!

P.S.: *risos, muitos risos*


Flogging Molly - Selfish Man


[EDIT]

Ah, quase me esqueci. Eu só tenho 17 anos e não sei mesmo de porra nenhuma!!! Mas eu vou continuar fazendo as coisas do jeito que é certo pra mim e não pra você, falou!? Tá falado!!
"Keep Walking" the shit!!! I SWAGGER!!!

E se você não gostou de ler isso e quer ler algo mais interessante, ou não foi o suficciente para você, leia isto.

[/EDIT]

Wednesday, November 26, 2008

Youth Gone Wild

Eu gostaria de perguntar a todos os senhores sentados na sala neste momento - todos aqueles que levaram uma vida pacata, correta e equilibrada e que, obviamente, já atravessaram a fase da juventude - se não há nada de que vocês se arrependam de não terem feito.
Obviamente que a resposta deve ser "sim" para a grande maioria. Mas - se ainda não ficou claro - o que quero perguntar, de fato, é se vocês não se arrependem de ter deixado de fazer determinadas coisas durante a sua juventude.
Como é que dizia aquela música? Devia ter amado mais, trabalhado menos, visto o sol se por? Pois é... Chego aos meus 17 anos. E, realmente, os anos estão slipping away. E eu já sinto que vou escrever uma música dessas. Que represente melhor a minha situação ou não-situação. Algo do tipo: Devia ter bebido mais, estudado menos, visto o sol nascer.

Depois de fazer um balanço da minha vida até aqui, nos meus 17 anos, percebo que... Bem, não é que eu me arrependa de ter estudado bastante, lido bastante, ter ficado metade da minha vida em casa, ter sido uma "antisocial" em determinadas ocasiões... Não é que eu me arrependa de ter sido uma boa filha... Mas eu não tenho muitas histórias pra contar do tipo: "subia as escadas de quatro e vomitava meu fígado". Ou coisas do tipo "tive tantos namorados e vi o sol nascer na praia com meus amigos...incontáveis vezes".

Ah! O problema não é não ter feito tantas coisas. O problema é que quando se é um bom filho...quanto melhor você se sai em tudo que você faz... mais os outros esperam de você. Mais rígidos eles se tornam. Ou talvez seja só algo que está em sua cabeça. Você mesmo se pressione para continuar sendo cada vez melhor. Mas ninguém a sua volta vai se queixar disso. Quer ser melhor? SEJA! Dê seus pulos! Ninguém vai virar pra você e dizer, infeliz, que você já é bom demais! Nunca se é bom o suficiente. Estude mais; Seja mais organizado; Seja menos esquecido; Não seja tão respondão; Seja menos antipático. Mais isso menos aquilo. SEMPRE.

Vire pra mim, inferno maldito, e diga de uma vez que eu nunca serei boa o suficiente ou prove-me que eu te dou orgulho e que você está satisfeito. Eu não quero ver ação, muito menos reação! Eu não quero ter que saber e descobrir essas coisas sozinha, quero é que você me diga, ora pois! E diga logo, antes que correr com tesouras pareça mais interessante do que cortar na linha pontilhada.

Eu não fui a muitos shows. Nenhum dos que almejei, de verdade, ir...mas isso é superável...até certo ponto. Eu nunca voltei muito tarde para casa. A não ser quando estava acompanhada de um "responsável" com ligação biológica. Eu nunca bebi até vomitar meu fígado. Eu nunca fugi de casa porque queria ver meu namorado. Eu mal consigo contar uma mentira a meus pais. Meu boletim tem mais de dezesseis notas 10. Sempre entre os primeiros da classe. Formada em Inglês, com diploma de Cambridge e tudo. Estudando francês e com vaga garantida no intercâmbio pra Alemanha. Parece tudo muito positivo, não? A filha que todo pai pediu a deus. É o que parece.

Me pergunto então, o que há de errado comigo. É comigo mesmo que há algo de errado? Para onde foi a loucura e o rock 'n' roll? Minha geração já é suficientemente hipócrita, preguiçosa e acomodada. Nada de protestos e gremios estudantis. Tava tudo pronto, de qualquer maneira. Nada de hippies correndo pelados e fumando maconha no woodstock. Nenhum músico polêmico e revolucionário... Onde está aquela célula revolucionária que deveria existir em todo coração, como eles me ensinaram em Edukators? E com tudo que ainda falta, tem professor que acha, literalmente, esquisito um aluno que lê Nietzsche enquanto todos os outros conversam e badernam na aula inútil dele.

Há pouco tempo minha vida parecia que tinha parado. A música não tocava mais. O carrosssel não girava. Nada estava vivo e nada saía do lugar. Mas para os outros estava tudo muito bem, normal e confortável do jeito que estava. É sempre tão fácil enganar essas pessoas. Eu até me admiro. Mas, por fim, algo mudou... Como um sopro que, finalmente, dava o impulso necessário pra transformar inércia em giro, em movimento variado... Um sopro de vida, indeed. Mas, abalar tamanha calmaria e tirar as pessoas de sua comodidade rotineira, é de causar protestos e contorcimento na galera toda!
Primeiro que ninguém nunca quer ver os filhos crescerem de verdade. Segundo que ninguém nunca está pronto pra "mudar". Mudar e Morrer...M&Ms... duas coisas temíveis para o ser humano. Bah! Eita povo ridículo.

Cansei de ser "perfeita" e não ouvir o que gostaria de ouvir por isso. Então eu digo o que já havia dito há muito tempo, mas nunca posto em prática:

Je vous donne ma révolution!


C'est ça! Et c'est pas finni.

Friday, November 21, 2008

Bordelle de Merde!

Reflexão de um fim de tarde:

5 minutos sem a presença, real ou virtual, da pessoa que você ama e você pode descobrir, facilmente, de quantas maneiras simples se é possível navegar em um mar de merda.
Depois de dar tchau e colocar o status do msn offline, deixo o ambiente seguro e agradável do meu quarto, para seguir caminho em direção a cozinha. Uma jornada terrível, quando me deparo com um quilo e meio de bosta no meio do corredor...que foi arrastado desde a porta da cozinha pelo maldito CAGADO da minha mãe. Nem um pouco irônico o nome da criatura infernal, pré-histórica, do quinto dos infernos!
Mas eis que o herói aparece. Telefone toca....um resgate, na verdade.

TE AMO!

Monday, November 10, 2008

For my love, For my taste, For my lust.



9 Songs
Where the two things intertwine until they've become one.
Where the two things could never be separated.
And where none can live without the other.

9 Songs
Let go. And hold tight.
Breathe in, slowly.
Give in. Take back.
Faster. Smother.
Live and die.

Apple
Where the secrecy hides
Under the pure skin
Where the truth reveals
Innocence and sin.

9 Songs
Where none own a thing and
Where we own each other
We own everything

Milla Jovovich
In silence we say
Give in, give in
For my love
For my taste
For my lust
We say




Pictures 1,2 and 4, from the movie 9 Songs.
Picture 5, Milla Jovovich.

Obs: Não era pra ser uma poesia nem nada, embora esteja em versos e algumas coisas rimem.
Simplesmente pus pra fora... Ou será que me declarei?

Tuesday, November 04, 2008

Split Seconds

"-Quisera eu ter visto as mesmas coisas, trafalgado por tantos anos, tantos lugares. Ter conhecido tais segredos...
-Não sabeis o que dizes, criança tola!? És demasiado ingênua e de tamanha e imensurável inoscência. Completa ignorância sobre tais visões, cheiros e toques de dor e desespero que senti e vi sentirem, aqueles que comigo trafalgaram pelos mesmos ardidos e impiedosos anos... Eu vos digo, quisera eu ter vivido idênticos, efêmeros anos como os teus. Viras para teus ignorantes amigos de esquina e dizes o que desejar. Mas não ouse desferir tais insolências contra mim!"

Por R.N.

Thursday, October 23, 2008

Keep Living

Image Hosted by ImageShack.us



I believe in different reasons
I believe in brief new seasons

I believe in people lying
I believe in people dying
I believe in people trying
I believe in people crying

I believe in people walking
I believe in people talking

I believe in people breathing
I believe in people being

I believe when snow flakes fall
I believe in buildings tall

I believe in people warring
I believe in people boring
I believe disease is coming

I believe that's why i'm running

Wednesday, October 08, 2008

April is in my mistress' face


April is in my mistress' face,
And july in her eyes hath place;
Within her bosom is September,
But in her heart a cold December.
- Thomas Morley


Thomas Morley(1558-1603), compositor inglês, teórico, editor e organista da renascença, foi o mais destacado membro da Escola de Madrigal Inglês, e também o mais famoso compositor de música secular no período Elizabetano, e o único compositor que aparece ans peças musicais para teatro de Shalespeare, contemporaneamente.
April is in my mistress' face é um dos mais conhecidos e mais curto dos madrigais ingleses, foi publicado em 1594, e é baseado em um texto italiano de Livio Celiano.

Créditos ao consagrado conjunto de música medieval de Sergipe, Renantique.

Monday, September 29, 2008

"The coldness of the Wolf"

I have something dark inside. It's always been there, i know it. But I haven't. I had never been there, not for real. But now... This thing that had been growing inside during all those years... It's coming to the surface, as it would eventually. And I can see it now. I can sense it better. I can see its true colors. And I know how dangerous it could be to let it really come to the surface. So I'm pushing it down again. But to do that... I have to go down too. How dangerous does that sound to you? To really dive in your own darkness. You never know how strong, deep and dark your own darkness really is. But you may find out that you can actually enjoy it somehow. After all... It's part of who or what you really are! It's what nobody else knows.
The thing is... you may find out you can't come back. Not entirely or not without serious damage. And it actually scares you out of your wits when you start to notice the slight differences that have already came up.
I can't write anymore. I can't draw anymore. I can't study anymore. I can't think anymore! I mean...
Not the way I'm supposed to.
Sometimes I even feel like crying, but it doesn't make sense. I don't have anything to cry for. It's completely... pointless. So, it happens I can't cry. Maybe this.... "Dark Passenger" doesn't want me to cry. Won't let me.
But I must do something about it. And I must do it by myself!
I can either try to get rid of this or to accept it. In either way I'll have to move on. But one thing is... certain. I have to stop distracting myself from it. It's not helping at all. Because now is the time to really face what I am; what I have become and what I am to become.
It's like... the big turn! It's the balance you'll have to do of your life before you can move on it.
It shouldn't be so difficult. But that's for those who don't have a Dark Passenger willing to come to the surface. Or that's for those who don't like this idea.
My problem is I kinda... Love it.



R.N.

Sunday, September 28, 2008

N for Nightingale


N for Nightingale




Hey Mr. Jack,
Is that the trick of your disguise
Hey Mr. Jack,
Is that the cause of your demise

Thursday, September 25, 2008

I Have My Own Dark Passenger

"Assassinar alguém é como andar pelas ruas.
Se eu quisesse uma vítima, eu simplesmente pegaria uma.
Nunca considerei uma pessoa um ser humano"
-HENRY LEE LUCAS
serial killer, 1984


Para inaugurar o layout novo com classe, nada como as perolas de um serial killer.*grim*
Encontrei um texto perdido entre meus escritos. Eu lembrava bem dele. Mas este trecho dele, pois não o colei por inteiro, realmente, tem algo a dizer.
Na verdade... ele tem algo que foi dito. Algo que está e estará sempre escondido. Bem protegido. Porque há de se admitir que é natural do ser humano querer proteger a si mesmo e tudo aquilo que é real nele. Aquilo que está sob a superficie onde você boia. Abaixo, e muito abaixo, da superficie de onde você e todas as outras pessoas podem ser espectadores de sua vida.

"A criança se esconde assustada no canto escuro, sendo acalentada pelos braços da escuridão. Ela tem sua atenção desviada... Pode ouvir? O piano melancólico chorando sua doce melodia através das paredes sem alma, se espalhando entre o vácuo do ambiente vazio e escuro... Afirmando nenhum sinal de esperança.
Ela tenta esconder sua própria doença. Mas todos já sabem. Porque o que você é não é real.
E aquele que por algum momento pode salvá-la de sua maldição, que atire a primeira pedra!

Jack Nightingale"

Jack...My Dark Passenger. É algo que poucos sabem e ninguém entende. Mas isso não importa muito, desde que eu "Compartimentalize. Socialize. Imite a vida." como já disse Dexter.
eu comecei a ler o livro "Darkly Dreaming Dexter", por Jeffry Lindsay. O livro que deu origem à série. Aquela de nome "Dexter", que passa no FX e no Showtime.
Assisti a primeira temporada e simpatizei bastante com o protagonista e todo o contexto. O livro está se mostrando melhor ainda, até agora.
A verdade é que eu me identifiquei muito com o personagem Dexter Morgan. Temos algumas coisas em comum. Algumas bem marcantes. Só que eu estou mais para serial kellog's do que killer.

"Compartmentalize. Socialize. Imitate life.
All of which I had done, so very carefully. I was a near perfect hologram. Above suspicion, beyond reprouch, and beneath contempt. A neat and polite monster, the boy next door."

"Anybody can be charming if they don't mind faking it, saying all the stupid, obvious, nauseating things that a conscience keeps most people from saying. Happily, I don't have a conscience. I say them."

Coisas do tipo...
Mas cá pra nós... não há muito o que se explicar sobre isso. Ou não há como!
Bom... espero que o novo visual agrade à plateia.*grim²*

Dexter Morgan

Tuesday, September 09, 2008

Put your thongs on!

East of EverythingÉ, eu temo que este possa acabar sendo o mais longo ou mais curto(impossível se comparado ao último) de todos os post que já fiz ao longo da minha vida. Sim, o fato é que eu tenho coisas demais para dizer, mas que na verdade poderiam ser resumidas em poucas frases como "Put your thongs on!" ou "Ya'll can choose to get stuck up in da Rutt or you can choose to do the things that you love", cantadas pela banda Australiana, Marshall & the Fro. Bem, traduzindo: "Ponha suas havaianas" e "Você poderá escolher ficar preso a rotina ou você pode escolher fazer aquilo que você ama", mais ou menos isso.
Eu posso tentar começar do início...mas onde foi que começou? Ah...começou do jeito mais inusitado e inocente possível. A culpa é toda de uma série australiana praticamente desconhecida no Brasil, para não dizer totalmente(já que eu estou começando a disseminá-la por aqui). East of Everything.
Filmada no lugar "o mais ao leste que se pode chegar", conhecido na realidade pelo nome de Byron Bay, que na série foi trocado por Broken Bay. O nome não importa. Mas o lugar... O lugar é o que dá toda a atmosfera de que a série precisa para fluir. Aquela idéia de paraíso perdido, mesmo!
A história é basicamente sobre esse escritor de "guias de viagem", chamado Art Watkins, que saiu de casa para ver o mundo.Art Watkins; Richard Roxburgh; Australiano loiroMas acabou deixando o passado literalmente no passado. Sumindo por assim...uns 20 anos(não totalmente, mas isso fica para quem for assistir)!! E derepente ele receba uma mensagem de seu irmão mais novo avisando-lhe que sua mãe estava para morrer.
Hora de voltar para casa!... e para tudo auqilo que ficou para trás: Antigas paixões, desavenças e um filho adolescente!!! HOLY CRAP!
O Art saiu em busca de um paraíso perdido e da felicidade generalizada. Ele não imaginava que talvez ele tivesse crescido nele e depois abandonado a ambos.
Eu acabei me envolvendo com todo o clima da história e todos os personagens e seus complexos. Mas o que mais me tocou afinal foi o problema do Art com o seu filho Josh.
Realmente, pais podem ser um problema, sabe!? Eu tive a grande sorte de ser criada pelo meu avô e ter nele o melhor pai que alguém poderia ter!!! Mas ter no meu subconsciente ou no subcultâneo do consciente, que eu tenho um pai biológico e que ele poderia estar alí para mim de vez em quando, torna difícil o fato de que ele não está!!
Calma, não me ache exigente. Afinal de contas eu não queria dois pais. Um só, já tá mais do que bom. Eu só queria um pai e um amigo. Eu acabei conseguindo um pai e um colega rsrs... O que pode não parecer tão mau, né? Mas na verdade é muito pior desse jeito!
Eu acho que na verdade eu só estou desabafando aqui! E cara, como isso é embaraçoso. Eu não costumo fazer esse tipo de coisa. Chega a ser constrangedor e vergonhoso, te juro! Então vamos pular para a próxima seqüência de fatos, por favor!
Mas todo esse clima zen e ao mesmo tempo complexado em que East of Everything me deixou teve suas conseqüências. (agora tente ligar os pontos AHUahauh):

1- Comprei uma bicicleta! E no momento não existe nada melhor no mundo que colocar o Ipod no ouvido e pedalar até a lua. Principalmente se for na praia com a brisa marítima soprando os cabelos e a face; o sol aquecendo a pele e ruborizando fronte e bochechas; e com o suor já escorrendo, pular na água salgada e depois secar deitada na areia até cochilar, ouvindo Marshall & the Fro e outras coisas mais.

2- Estou mais quieta e relaxada. Do tipo que passaria o dia inteiro sem dizer um oi para ninguém. Mas deitaria o dia inteiro com a minha cadelinha, Luma, e ficaria jiboiando lá, coçando a barriga dela até ela ter uma LER na perna AHUAHAUHA.

3- Essa quietude e esse amor por fazer programas que não exijam a participação de outros indivíduos racionais, assim...aparentemente repentino aos olhos dos outros, acabou literalmente fodendo com o meu último final de semana!


Fro, A Bicicleta.Hora de explicar o ítem 3. Pois é... Eu acho que já mencionei aqui que brasileiro não sabe diferenciar um O de um 0, né? Neste caso, isso vale para pessoas em geral, pois que eu concluí que as pessoas tem uma forte tendência a confundir "introspecção" com "mau humor" ou "antipatia".
Mas que saco, viu!?
Ao longo dos anos eu fui mudando, ficando cada vez mais centrada e introspectiva. Mas claro que nunca deixei de ser comunicativa e blablabla. O que acabou por dificultar a minha situação. E eu realmente não tenho mais disposição para aturar críticas sobre mudanças.
Quer dizer... aquelas mudanças simples pelas quais você passa quando entra no ginásio, por exemplo, não são menos chocantes para seus pais, mas como é, geralmente, a primeira vez que elas acontecem, você ainda está cheio de disposição para lidar com a recepção negativa e generalizada da família. Até que tudo passa um dia, quando a questão é: roupas, música e determinados comportamentos rebeldes.
Mas (pelo menos no meu caso), os anos passaram, as roupas são mais agradáveis, a música é aceitável de um modo ou de outro, a rebeldia diluíu-se em boas notas e bom desempenho em geral em tudo aquilo que é curricularmente importante e bem visto aos olhos da sociedade e do futuro mercado de trabalho.
Tudo parece estar mais estável e parece começar a tomar a forma daquilo que realmente virá a ser no futuro. Então quando mudanças mais...drasticamente sutis ou sutilmente drásticas começam a aparecer, você percebe que já não tem energia para passar por aqueles tumultos novamente. Então o que você faz? Você não faz, meu caro! Você simplesmente tenta se manter o mais parecido com aquilo que as pessoas acreditam que você é. Afinal de contas, fica mais fácil assim.
Isso tudo que estou dizendo pode parecer uma hipótese sem fundamento. Mas na verdade, este fim de semana eu transformei isto em teoria fundamentada!
Aconteceu que, inconscientemente, eu acabei sendo quem eu realmente sou ou gostaria de poder ser. E o que fiz? Liguei o Ipod, peguei a bicicleta e passei o dia na praia. E quando estava em casa, continuei de lá pra cá, falando só o essencial, mas claro, sem tratar ninguém mal ou com antipatia*.
*Talvez a culpa tenha sido do presunto do meu pai! (vai, pode rir!)
Pois é, para os desinformados, eu sou semi-vegetariana(ainda como animais que comem outros animais, a exemplo do peixe...e alguns mariscos). E o meu pai(o biológico), me faz o favor de fazer uma comida maravilhosa com camarão e queijo e etc, e disse "Esse aqui você pode comer". Claro que ele não lembrou do maldito presunto. E quando eu já estava para terminar de comer, vi aquela coisa rosa e quadriculada.... Senti meu estômago subir até o esôfago e descer de volta. E quando eu levantei o queijo e vi todo aquele presunto cortado em pedacinhos minúsculos...eu tive uma vertigem!!
Aquilo me deixou MUITO P*!@#% !! E eu fiquei me sentindo MUITO MAL!!! sei que não tinha sido culpa dele, ele esqueceu. Eu perdôo, sinceramente. Mas considerando tudo que eu já tinha passado na semana com relação a ele(que não foi realmente citado aqui) e o fato de eu ter ingerido presunto...Marshall & the FroVocês não, realmente, esperam que eu tivesse ficado sorridente naquele momento, esperam!?Mas esse foi o único momento em que eu fiquei meio "chega pra lá, mané!". O resto do dia eu só tinah estado quieta e zen. Nada mais.Mas...parece que algumas críticas e boatos(preocupados) rolaram de que eu estava muito estranha, ou parecia mau humorada. Algumas pessoas perguntaram se estava tudo bem comigo. Até que minha mãe-avó (que por sinal torce fervorosamente pro time do meu pai biológico - traduzindo: o cara nunca está errado ou não tem culpa de nada!) decidiu, definitivamente que eu preciso de terapia!
Hilariante... û_û
Mas eu tenho a sorte que poucos têm. Estou indo embora de casa no fim do ano. Calma!! Eu amo minha família e vou morrer de saudades. Mas por hora, ela já deu o que tinha que dar. Eu preciso de espaço para crescer. E aí, quando eu voltar, não vai ser tão difícil de se compreender que eu mudei. Ao menos eu vou ter uma desculpa pra dar.E olha que eu vou demorar pra voltar. Afinal de contas, estou indo estudar em Basília o meu último ano do Ensino Médio, para pasasr no vestibular. E como fui aprovada no 2° lugar na seleção para intercâmbio do Rotary International Club, eu vou morar durante um ano na alemanha, começando em Janeiro de 2010. E a idéia, é de quando eu voltar, vou para a faculdade fazer relações Internacionais. E depois de uns 4 anos de faculdade, por aí, eu vou estudar para entrar no Instituto Rio Branco, e ser Diplomata. E depois de estudar mais alguns anos até me tornar uma Diplomata, eu já saio do Instituto Rio Branco com emprego garantido em algum país mundo a fora. E daí pra frente só piora, por que eu irei cada vez mais longe!!(MUAHAHAHA)
Ufa, pensando assim...acho que eu não vou voltar para casa nunca mais. Ops, vou acabar virando um Art Watkins que só vai mostrar a cara pra enterrar os familiares.
Que coisa horrível de se dizer, né? Mas eu temo que eu seja uma pessoa... CRUEeEeEeLlLlL(PI-piada interna).
Mas eu devo, como diz-se em inglês, pagar-lhes uma visita de vez em quando. Afinal de contas... eu vou morrer de saudades do meu avô e da minha cadelinha. Da minha avó também, porque afinal de contas ela é uma sábia reacionária e uma reacionária sábia! E eu a amo também!
Ei, eu sou fria mas ainda tenho algum amor pra dar rsrsrs...(principalmente se for para um certo australiano loiro aí...AHuAHAU bad joke!).
Eu ainda tinha algumas coisas a dizer. Mas por motivo de força maior... melhor abafar o resto.
Mas retomando as frases do início deste post, o fato é que não adianta se preocupar demais, nem lamentar!! O melhor que você pode fazer é por umas havaianas na sua vida, sem perder o rumo, claro.Because...

I'm heading over to the World, mate!

See with thongs ya can't go wrong!




P.S.: Se o seu navegador de internet não for afrescalhado tipo Safari e outros, pause o mouse sobre as fotos para ler o título.

Thursday, August 28, 2008

Nintendo DS Browser

A tecnologia é mesmo impressionante! Estou em um restaurante, postado pelo meu videogame portatil xD

Saturday, August 23, 2008

Ode to a Nightingale

"A meretriz assistiu paralizada, o violinista descer a rua,
derretendo a fina camada de neve sob seus pés.
"



Ela, gentilmente, ajeitou-lhe a gola da camisa. Ele não dizia-lhe nada. Não a olhava nos olhos. E ela, certamente, era a única que não haveria de sentir-se grata por aquilo. Há horas não dizia nada. Mas, em fato, durante uma longa procissão de dias, não dissera mais do que o necessário. Detestava as pessoas em demasia, pensava Tessa. E ela acreditava, sinceramente, que ele sentia-se mais confortável em conversar com seu tabaco e suas doses de láudano diluído em Absinto. Mas, então, ocorreu-lhe que podia por fim àquele morrer de palavras em abismos de silêncio.
- Gosto do seu silêncio, Jack.- disse, colocando-lhe o chapéu.- É mesmo uma pena que te incomode o fato de que eu goste de algo em você.
E após dias, ele fitava-a agora, com os olhos regados de horror. Só por um segundo. Um breve longo segundo. Tão rápido e perfurante quanto as palavras que ela havia acabado de proferir. E foi-lhe suficiente. Suficiente para arrancar-lhe não só uma longa sentença, como uma conversação inteira.
- Pois bem, então. Vou contar-lhe uma história, para que assim não possa mais deleitar-se com meu silêncio.
Ela sorriu-lhe em resposta, discreta e sadicamente.
- É uma história do século passado. Sobre um violinista e uma meretriz.Passou-se em uma Praga clássica e decadente. - continuou, olhando-a novamente nos olhos, frio e austero.
Tessa gelou. Sentiu as pernas fraquejarem. Desfaleceu e caiu. Ele gentilmente, sem surpresa, segurou-lhe o braço puxando-a contra si, evitando que ela caisse.
Os olhos encontravam-se agora, a não mais do que insignificantes centímetros de distância.
As sobrancelhas de Jack pendiam sobre o olhos azuis-cálidos, franzindo-lhe a testa em um olhar gélido e inexorável. Enquanto os de Tessa enchiam-se como enche-se a maré, de água salgada, sob a lua cheia.

[...]





Este texto é protegido por direitos autorais, dos quais eu sou dona. A copia, total ou parcial, é terminantemente proibida, sendo considerada portanto, como crime passivo de multa!

Friday, August 15, 2008

To my beloved Lay...

“- [...]Que coisa linda é uma rosa!
Passando pelo sofá, aproximou-se da janela aberta e ergueu a haste de uma rosa de adorno e pôs-se a examinar a atraente mistura de vermelho e verde. Era uma nova faceta do seu temperamento, pois eu nunca o vira demonstrar qualquer interesse pela natureza.
- A dedução nunca é tão necessária como na religião – disse ele, recostando-se nas venezianas. – Pode ser transformada em ciência exata pela pessoa que raciocina. A mais elevada afirmação da bondade da Providência reside, para mim, nas flores. Tudo o mais, nossos talentos, desejos, alimentos, são necessários, em primeira instância, à nossa vida. Mas esta rosa é algo extra. Seu perfume e sua cor são um adorno da vida, não uma condição da existência. Somente a bondade da algo extra. Repito, portanto, que temos muito a esperar das flores.” - Sherlock Holmes


With love,

R.N.

Wednesday, August 13, 2008

Why so serious!?

Richard Roxburgh playing Sherlock HolmesEu cabei realizando uma coisa. Brasileiro não sabe diferenciar uma coisa de outra! Pode não ser assim em todos os casos. Mas em determinadas situações esta pequena confusão os impede de ver as coisas como elas realmente são. Posso estar errada, mas é só minha opinião.
Acabei pensando nisso enquanto devaneava sobre a garota alemã que veio fazer intercâmbio aqui na cidade e está estduando na minha classe. Eu lembrei de ter ficado surpresa com o fato de ela ser tão... carinhosa e aberta. Não imaginaria, jamais, que ela é uma alemã. Mas logo em seguida me repreendi por pensar nisso. Logo eu, que sempre abominei essa idéia.
"Europeu é muito frio!", "Eles são meio fechados"... e assim vai. Eu sempre ouço isso. Mesmo de pessoas que já viajaram várias vezes para a Europa. Mas no fim das contas eu só consegui tirar uma conclusão de todos os comentários que já ouvi. Brasileiro não sabe diferenciar educação de frieza!!
Todos os europeus que conheci tanto na Europa quanto aqui, eram todos muito gentis, simpáticos, e tão o mais sociáveis do que eu mesma.
Isso tudo me faz pensar que, culturalmente, eles são mais "educados" com relação a, simplesmente, respeitar o espaço pessoal de cada um. Nada mais justo, na minha opinião.
Eu odeio andar nas ruas dessa cidade(que diga-se de passagem está cheia de gente com a maior cabeça de boeiro que já vi!) e me sentir, onde quer que eu vá, completamente invadida! Você não pode ser quem você quer, nem se vestir como você deseja( a não ser que seja como as pessoas da novela das 8 ¬¬') sem ter que passar pelo constrangimento de ter todo mundo a sua volta te olhando, julgando e drenando toda sua privacidade.
A alemã me abraça sem o menor aviso e diz que adora me abraçar porque eu sou pequenininha. Nos conhecemos há menos de um mês. Quão frio isto lhe parece!?
A verdade é que esse país também já exagera. Mulher sai dançando nua, só com o corpo pintado na Sapucaí e vem me dizer que isso é cultura. É mesmo, mas ela não precisava estar nua. Conservadora? SIM!
A verdade é que isso aqui é uma puta putaria e brasileiro que é brasileiro gosta é disso mesmo!
Como já me disse um amigo..."Descartes falava muita merda, mas também falou muita coisa que fazia sentido, tipo:Às vezes passamos tanto tempo estudando outras culturas que nos tornamos um estrangeiro em nossos próprios países."
Mais ou menos isso, né?
Pois eu gosto mesmo é do ar gélido na face do Sherlock Holmes, que no fim das contas, só esconde um homem muito bom, íntegro e gentil por baixo de toda aquela frieza e seriedade.


Period.

Monday, August 11, 2008

What Goes On

Recomeçando, e tudo de cara nova! O que quero dizer é que o Swagger já existia há um bom tempo. Mas o antigo servidor do blog começou a afrescalhar até que (finalmente) sumiu de vez, levando meu blog junto. Mas eis que a fênix renasce das cinzas com o nome de British Swagger! Ficou até mais sonoro, não?
O blog voltou porque eu precisava de um espaço para compartilhar a minha parcela das coisas inúteis da vida com o mundo. Tah-da! O Blogspot acabou sendo a melhor(e única) opção available. Vamos ver se eu arranjo quem leia this bloody joint!

Eu vou dispensar toda aquela parte chata e burocrática de apresentações. Quem quiser ter uma vaga idéia de quem eu sou basta ler (<-)o pequeno trecho da música Selfish Man da banda Irlandesa, Flogging Molly. Já dá para perceber que eu não sou das pessoas nem mais amáveis, nem mais confiáveis, nem mais sociáveis (a menos que algo me pareça interessante)... Mas uma coisa é certa: sou BRUTALMENTE SINCERA! Do tipo que não vai se importar muito se você vai chorar ou não depois de ouvir o que tenho a dizer; eu irei dizer de qualquer jeito. Mesmo aquilo que afeta a mim mesma eu acabo dizendo 'u_u.
Eu acho que isso é alguma sindrome crônica que eu devo ter contraído por aí...talvez de caras como Bukowski ou Sherlock Holmes(quando de maneira séria e clássica ;9 ). Mas isso não vem ao caso!

Então é isso! Vamos ver no que vai dar. Por hora deixo meu adeus, pois, devo me retirar para padecer perante as maléficas e torturantes fórmulas empíricas da química, física e matemática. Oh, que fizestes tu, miserável, para teres de pagar tal pena infinda!?
Ok, chega de lamúrias e murmúrios! ¬¬'


Au revoir.